sexta-feira, 10 de setembro de 2010

PARA COMEÇO DE CONVERSA...

Sou professora há alguns anos e seguramente posso dizer que a identificação com o meu trabalho, tanto na Educação Infantil quanto no Ensino Superior e agora, no Ensino Fundamental e Médio, nasce do desafio de oferecer um exercício que contribua para a vida de cada aluno que tenho a oportunidade de manter contato. Estou convencida disso! Procedo de uma história bastante comum... a de ser conduzida naturalmente a fazer tudo o que faço. Ao mesmo tempo, creio que Deus mantem o controle sob as minhas decisões e escolhas do dia-a-dia e me conduz, o que explica a naturalidade com que acontece tudo em minha vida. Em algumas situações (talvez as que tenho vivido ultimamente em meu novo trabalho), observo de modo mais evidente, como as pessoas precisam umas das outras e como as relações se tornam mais complexas pela tendência natural do ser humano de jogar a culpa no outro ou excluí-lo do contexto. Infelizmente isso se evidencia em ambientes educativos. Em outros casos, percebo o quanto é difícil conhecer, entender e aceitar o ponto de vista de cada uma das pessoas com as quais convivemos, seja no trabalho, em casa ou em qualquer outro lugar. Diante disso, entendo que especialmente os profissionais da educação precisam estabelecer um plano de igualdade nas relações, considerando que somos nós quem as definimos na escola. A ausência de clareza ou consciência se manifesta nas dificuldades em enfrentar os problemas cotidianos. Em muitos momentos nos convencemos, de maneira mais ou menos consciente, que tudo o que acontece, acontece por alguma razão e não fazemos muita coisa para mudar o que não está bom. Muitas vezes há o ideal, mas, em muitos casos, ele prende as nossas atitudes e acaba por inverter as nossas ideias ou desejos iniciais. Nesta condição, recolhemos a essência daquilo que podemos entender como objetivo de vida, aqueles que cada um estabelece deliberadamente. Tenho procurado força, sabedoria e entusiasmo para não fazer com que a essência dos meus seja recolhida. E você, o que tem feito com os teus objetivos de vida?

9 comentários:

Luciani Arnoldt disse...

Penso que a convivência entre seres humanos é o que há de mais complexo no universo, como bem diz Martin Luther King: "Aprendemos a voar como os pássaros, nadar como os peixes, mas ainda não aprendemos a difícil arte de conviver como irmãos." Contudo é exatamente a convivência e as relações de afeto e respeito que estabelecemos em nosso cotidiano que são capazes de nos tornar legítimos educadores e aprendentes na arte de bem viver como seres humanos e educadores em realizações bem sucedidas.

Creni Machado disse...

Primeiramente quero desejar sucesso em seu novo blog, também achei fantástica suas idéias. Como colega de trabalho e bem recente por sinal, partilhamos de muitas idéias, nessa troca de interação tenho percebido a grande garota que vc é e o grande entusiasmo que vem realizando em seu trabalho como educadora. No ensino fundamental e médio partilhamos as mesmas aspirações contribuir com o aprendizado de nosso alunos. Parabéns garota vc é DEZ.

Rodrigues disse...

Oi, gostei muito do seu texto. Parabens pela iniciativa. Acredito que a educação se faz neste contexto complexo onde a relações tende a cada dia mais ser mais difícil e conflituosa, uma vez que o maior obstáculo à educação contemporanea é aprender a viver e conviver com a diversidade. Neste inicio de milenio se faz necessário pensar em educadores com ideais e propósitos humanos capaz de motivá-los a continuar a acreditar no ser humano percebendo que é na diferença e na complexidade do processo educativo que novos saberes são construídos.

Loany Costa disse...

Lu, talvez conviver seja realmente o que há de mais complexo nesse mundo. Acredito que o que falta para a humanidade é empenhar-se mais nessa convivência. As pessoas não estão preocupadas em procurar saber o que vale a pena ou por que vale a pena. Normalmente se preocupam apenas com seus próprios interesses e esquecem que há um mundo a ser compreendido. A minha preocupação nesse sentido reside exatamente no preferir trocar de amigo, de namorado, de marido, de aluno, a tentar entende-lo. Parece que mais importante é deixar pra lá do que compreender. O problema é que com isso, na maioria das vezes, perdemos uma grande oportunidade de nos transformar no melhor que podemos ser e isso pode se tornar num grande prejuízo, na minha opinião.

Um beijo Lu. Que Deus te abençoe sempre!

Loany Costa disse...

Creni, obrigada pelo carinho de sempre. Saiba que você tem sido uma pessoa muito importante pra mim nessa nova fase da minha vida. E por falar em convivência, aplico a você um empenho muito grande em querer (pelo menos comigo). Sempre muito atenciosa e preocupada, além de muito divertida. Tem sido um prazer trabalhar contigo, principalmente porque você me faz rir até nas situações menos prováveis de um sorriso aparecer em meu rosto.

Estou torcendo muito por você e creio que Deus vai te abençoar.

Um super beijo.

Loany Costa disse...

Prezado professor CARLOS RODRIGUES, me sinto muito privilegiada por ter tido a oportunidade de conhecer um ser humano como você. Sinceramente eu acredito que a educação se faz sim num contexto complexo e que tende a se tornar mais difícil ainda, mas ao mesmo tempo, acredito que pessoas como você vão continuar fazendo a diferença. A educação necessita de indivíduos verdadeiramente comprometidos, não só com a busca por reconhecimento, mas principalmente com o ser humano. Não tenho a menor dúvida que a falta de sensibilidade para reconhecer a diferença e querer aceitar gera um prejuízo imenso. As pessoas não estão preocupadas com os benefícios que se pode ter, não há tempo pra se perder refletindo sobre esses aspectos. O mais prático hoje é ser conveniente. Que pena!

Que Deus te fortaleça em suas decisões!

Creni Machado disse...

Oi minha nova amiga, colega e companheira de serviço.
Ontem vc não veio fiquei triste, sinceramnete a sua presença me deixa muito feliz,quando começou a chover, a logo lembrei de vc que reclama do calor vc perdeu porque nossa sala estava bem fresquinha choveia por todos as telhas mais dentro de que lá fora...estava um caus, mas estava fresquinha vc não poderia reclamar.Pelo sei não vai existir outra oportunidade minha linda então aguardaremos outra forma de resfriar nosso ambiente.
Te adora muitoooooooooooooooo.
Bjs

Anônimo disse...

Professora ! parabens e sucesso bjus

Loany Costa disse...

Olá Débora! Adorei saber que foi você que passou por aqui. Obrigada pelo carinho de sempre.

Deus nos abençoe!