sexta-feira, 15 de abril de 2011

RELATÓRIO DO DIAGNÓSTICO INSTITUCIONAL

Inicialmente, através do Diagnóstico Institucional, buscamos conhecer a estrutura física da escola, por entender que ela não apenas contribui para a realização da educação, mas é em si a forma de educar, considerando que é a estrutura física que irá promover o desenvolvimento do trabalho pedagógico. Portanto, esta investigação inicial teve o intuito de levantar um conjunto de dados que permitirá a elaboração de hipóteses que, posteriormente, funcionará como guia para a elaboração de projetos a serem desenvolvidos na escola.

O próximo passo trata-se do relatório que demonstrará os resultados obtidos. O modo como eles serão apresentados pode ser bem particular, ou seja, variar de profissional para profissional. No entanto, é fundamental que haja uma interpretação e uma comparação dos dados coletados, para que toda estrutura e funcionamento da escola fique clara e para propor sugestões de melhorias.

No meu caso, investigando o perfil da escola em que trabalho, pude perceber que ela possui uma estrutura básica e dispõe de ambientes que contribuem para desenvolvimento dos trabalhos. Porém, além da disponibilidade dos ambientes entendi como essencial verificar especialmente a qualidade da estrutura dos espaços destinados ao desenvolvimento da prática pedagógica e como eles estão sendo utilizados. Prezar pela qualidade do funcionamento da escola, deve ser preocupação constante, considerando que é exatamente a qualidade que irá promover o bem-estar de todos. Para a investigação desta qualidade estrutural e funcional do ambiente escolar, realizei a coleta de dados por meio do instrumento já sugerido aqui, além de observações que possibilitaram perceber varias limitações e possibilidades que foram demonstradas no relatório.

Exemplo: TV Escola - Possui espaço adequado, carteiras, aparelho de TV, aparelho de DVD, Datashow, notebook e armários. Através de observações e entrevistas foi possível perceber que, apesar da qualidade da estrutura física, a TV escola não tem desempenhado com eficácia as funções para as quais foi implantada, pois tem funcionado apenas como sala de vídeo. Os fatores que impedem ou dificultam a utilização deste espaço devem ser investigados para que o programa possa ser desenvolvido de modo a atingir os objetivos inicialmente propostos.

Através desta constatação, proporcionar o funcionamento adequado da TV escola passa a ser função do Psicopedagogo, considerando que trata-se de um recurso a mais à contribuir com processo ensino aprendizagem.

Da mesma forma, foi apresentada a análise de todos os espaços que a escola dispõe, bem como os demais dados que se referem às relações estabelecidas na escola e questões de planejamentos e projetos.

Depois de feito o relatório, em reunião, os resultados foram apresentados para a comunidade escolar a fim de que todos percebessem a escola como ela realmente é e refletissem sobre suas responsabilidades enquanto pais, alunos, professores e demais membros da comunidade escolar.

Convém salientar que a conclusão não significa apresentar uma ideia final e fechada. Em vez disso, representa abrir as portas para a continuidade de um percurso, cuja pretensão maior é exatamente não chegar a um fim. É fazer com que cada intervenção disponibilize elementos contínuos e que, frente a cada ameaça de comodismo, atuem como impulso para uma nova ressignificação do trabalho.

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